quinta-feira, 1 de abril de 2010

Qual o segrdo da borracha?


Na hora de fazer projetos, estudar, desenhar, lá está ela, a companheira inseparável do lápis. Pode se apresentar em vários formatos (retângulos, quadrados, círculos, coração), possuir várias cores (branca, verde, preta) e algumas possui até cheiro de fruta! O que importa é que, desde a mais simples até a mais sofisticada, todas elas tem a função de apagar. A borracha é um instrumento de trabalho em muitas profissões: arquiteto, engenheiro, entre outras, e constitui objeto escolar fundamental para estudos em geral.

O que talvez você não saiba é o porquê da borracha apagar a grafite. Para saber, precisamos estudar os componentes destas substâncias.

A borracha pode ser feita a partir do látex (leite extraído da árvore Seringueira). O látex dá origem à borracha natural, a partir dela que se obtêm objetos de borracha como luvas, chaveiros, sapatos. Mas com o intuito de evitar a exploração de árvores, a borracha atualmente é fabricada a partir do petróleo.

Podemos encontrar na composição da borracha o polímero poli-isopreno e outros compostos: enxofre, óleos. Vejamos agora a utilidade destes ingredientes adicionais:

O que faz a borracha apagar?

A escrita no papel se dá graças ao depósito de grafite (provindo do lápis) sobre a mesma. A grafite tem com a folha de papel uma força de adesão, e a borracha entra para quebrar as moléculas que deram origem a esta ligação. A grafite se adere então à borracha, esta resposta dá origem à outra pergunta: como a borracha fica novamente limpa?

A grafite não tem pela borracha a mesma força de adesão que tem com o papel, tudo se explica pela composição. A borracha tem entre seus componentes, enxofre e óleos

Estado físico do vidro


Você saberia definir em qual estado físico o vidro se encontra? Se já teve a oportunidade de acompanhar de perto o processo de obtenção certamente vai ter facilidade em entender o que iremos propor agora: o vidro possui estado físico misterioso.

Quando os átomos que compõem um material não estão completamente unidos de modo a formar uma estrutura cristalina rígida, não podemos dizer que este material é um sólido. E é exatamente isso que ocorre com nosso objeto de estudo: o vidro.

Mas se o vidro não possui moléculas que caracterizam a classe de sólidos, certamente se classifica com um líquido. Essa seria uma dedução viável, se não levássemos em consideração o óbvio: você já viu alguma porta de vidro escorrer?

Afinal, qual é o estado físico do vidro? Ele pode receber a classificação de sólido amorfo. Se essa definição é totalmente estranha aos seus conhecimentos, é hora de aprender.

Comecemos com a definição: Substância amorfa é aquela que não possui uma ordenação (organização) espacial de suas moléculas, ou seja, os átomos se encontram desorganizados. É claro que para visualizar esse aspecto você teria que utilizar um microscópio, mas o fato é que um material denominado de amorfo não é considerado sólido.

Para um melhor entendimento, vamos fazer uma comparação. O algodão doce é considerado como material amorfo, quando você o observa, à primeira vista tem a impressão de que se trata de uma nuvem sólida, mas é só começar a degustação para se perceber a textura macia e a degradação da estrutura supostamente rígida. O mesmo acontece com o vidro, parece sólido, mas uma maior pressão exercida sobre o mesmo e o resultado: se quebra em inúmeros cacos.

O vidro é obtido através do resfriamento instantâneo de líquidos superaquecidos até o ponto de rigidez sem que haja uma cristalização do material. Algumas pessoas levam em consideração este procedimento, e classificam o vidro como líquido de alta viscosidade.

Alquimia


A palavra Alquimia é derivada da palavra árabe al-khimia que significa química, ou seja, era a química praticada na Idade Média, foi a ciência precursora da química e da medicina. O principal símbolo da Alquimia é a borboleta, em virtude do efeito da metamorfose (mudança).

Os alquimistas acreditavam na existência de quatro elementos básicos (fogo, ar, terra e água). Segundo eles todos os metais evoluem até se tornar ouro, devido a esse pensamento os alquimistas buscavam acelerar este processo em laboratório por meio de experimentos com os quatro elementos.

Os principais objetivos dos alquimistas eram:

1- Transmutação: transformar metais comuns (chumbo, cobre) em preciosos, como ouro ou prata;
2 - Medicina: criar um elixir, uma poção ou um metal capaz de curar todas as doenças;
3 - Transcendência: descobrir um elixir que conduziria à imortalidade.

Além da transmutação dos metais inferiores em ouro e da obtenção da chave para a imortalidade (elixir da longa vida), os alquimistas estavam empenhados na descoberta da pedra filosofal, a qual iria desencadear as demais buscas. Nos laboratórios desses cientistas não se via só as experiências químicas, mas também uma série de rituais como parte de Cabala e da Magia.

Apesar de inúmeros esforços os alquimistas nunca conseguiram produzir ouro.
Os alquimistas eram considerados pessoas de hábitos estranhos em razão de a alquimia ser uma arte oculta, a prova disso é que passavam horas e horas contemplando uma planta. Contudo, a simples observação da natureza, juntamente com experiências e descobertas, levou a novas substâncias e instrumentos que são muito úteis para a evolução da ciência.